Rumamos a Arouca, mais concretamente à Serra da Freita com o intuito de visitar a famosa aldeia Drave, conhecida como a Aldeia Mágica. Integrada no Geoparque de Arouca, Drave é uma aldeia desabitada com casas típicas feitas em pedra e xisto. O trilho tem inicio na aldeia de Regoufe, junto à capela. Depois de passar pelo meio das casas, pelos campos de cultivo e pela ponte sobre o ribeiro de Regoufe, iniciamos uma subida de elevada inclinação que é a parte mais difícil do percurso. Acabada essa subida, a paisagem com que nos deparamos é surpreendente. Já na descida, ao longe, avistamos Drave, perdida na imensidão dos montes, mágica. O Corpo Nacional de Escutas adquiriu algumas casas, que restauraram e alguns terrenos e fizeram de Drave uma Base Nacional. As restantes casas encontram-se em ruínas mas a Capela da Nossa Senhora da Saúde, que se destaca do resto da aldeia, ainda está em muito bom estado até porque todos os anos, a 15 de Agosto, se faz uma festa em honra da Santa. No verão, podemos refrescar-nos nas águas da Ribeira de Palhais, que atravessa a aldeia. O percurso de regresso é feito pelo mesmo caminho, visto ser um trilho linear. Este trilho não está bem marcado mas o caminho é bastante óbvio e por isso não há risco de nos perdermos. O percurso é bastante exposto ao sol e sem pontos de água potável. Na aldeia de Regoufe, podemos ainda visitar as já desativadas minas de Volfrâmio.
Distância: 8 Km
Tipologia: Linear
Duração aproximada: 4H30
Grau de dificuldade: Baixo
Partida e chegada: Junto à Capela de Regoufe
Participantes: Edu e Carla
Ponte que atravessa o Ribeiro de Regoufe e a aldeia com o mesmo nome, ao fundo
Uma pequena amostra da imensidão da paisagem envolvente e no centro da imagem, esta estátua de um qualquer deus grego. Lol
O terreno irregular torna o passeio um pouco mais difícil
Relax
Ao longe, a imponência e beleza da aldeia de Drave, com a sua Capela branquinha que se destaca no meio do cinzento do xisto.
Uma aldeia sem habitantes mas com muitos visitantes. Pelo que nos foi dito, todos os fins-de-semana, dezenas de pessoas visitam a aldeia mágica.
Em 1993 José F. Martins e a esposa Maria N. Martins fizeram chegar a Drave, o telefone e a energia solar que deixaram de existir em 2000 quando o último habitante abandonou a aldeia.
O Corpo Nacional de Escutas recuperou algumas casas e fez delas a sua Base.
Parabens Pequena Rota mais um trilho belissimo e com paisagens sublimes.
ResponderEliminarAbraço
Serafim (pisatrilhos)