sábado, 20 de junho de 2020

Trilho dos 3 Rios - PR 2 - Albergaria - À - Velha

Após termos visto que a Câmara Municipal de Albergaria-à-Velha estava a limpar e a melhorar as condições dos trilhos na região, resolvemos fazer o PR2 que nos pareceu muito bonito. O percurso tem início no Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque, mas sendo um circuito circular, existem outros sítios mais fáceis de encontrar e mais fáceis para estacionar. Resolvemos descer em direção à Capela de S. Roque e atravessamos alguns campos agrícolas, entrando de seguida numa zona de floresta. Acompanhados pelo rio, podemos ver pequenas cascatas e antigos moinhos, formando uma paisagem deslumbrante. Verificamos que o trilho estava a sofrer algumas intervenções, nomeadamente de limpeza e manutenção de escadas e passadiços. Encontramos mais à frente o parque de merendas de Ribeira de Fráguas, subimos até à estrada e entramos novamente numa área de campos de cultivo, chegando à Igreja Matriz de S. Tiago. Achamos que este seria o lugar ideal para começar o trilho, pois é mais fácil de lá chegar e tem um parque de estacionamento. O percurso prossegue por  floresta, novamente com o rio ao nosso lado, avistando a velha ponte do Barro Negro. Seguimos até ao lugar da Telhadela e voltamos ao ponto de partida. Embora bem marcado, recomendamos muita atenção pois algumas marcas já estão a desaparecer e algumas placas estão estragadas. O trilho é muito bonito, tem muitas zonas de descanso e de sombra mas esperamos que com a intervenção da Câmara fique ainda melhor.

Distancia: 14,5 Km
Tipologia: Circular
Duração aproximada: 4H 30M
Grau de dificuldade: Moderado
Partida e chegada: Vilarinho de S.Roque - Ribeira de Fráguas
Participantes: Edu e Carla




Início do trilho, no Centro de Atividades Radicais e Ambientais de Vilarinho de S. Roque
Capela de S. Roque


Um dos 3 rios que dá nome ao trilho. Rio Caima, rio Fílveda e rio Pequeno.

Algumas partes do trilho ainda estão a ser intervencionadas pela Câmara Municipal mas nada que nos impedisse de fazer o trilho em segurança.






São várias as pequenas cascatas que vimos em grande parte do trilho.






Parque de merendas de Ribeira de Fráguas






Campos agrícolas com seus espantalhos muito engraçados e bem vestidos


Igreja Matriz de S. Tiago, em Ribeira de Fráguas









Ponte do Barro Negro.



segunda-feira, 8 de junho de 2020

Trilho Rio Marão - PR6 Amarante


De volta aos trilhos!!!

Aproveitamos o bom tempo e rumamos a Amarante, mais precisamente a Ansiães, para fazer o PR 6 Rio Marão. Com início no Largo da Pinha, próximo da sede da Junta de Freguesia de Ansiães, seguimos por calçada antiga, atravessando o povoado. Durante cerca de dois km, tivemos o IP 4 do nosso lado esquerdo e o som do rio a acompanhar. Mais à frente entramos numa floresta centenária, de coníferas enormes e com uma pequena casa de abrigo em ruínas. Andamos um pouco numa estrada de terra até encontrarmos a casa de Guarda Florestal do Alto do Espinho, já em ruínas mas onde aproveitamos para nos refrescar com a água fresca da nascente do rio Marão. Mesmo ao lado existe um edifício industrial inativo, outrora "Águas do Marão"onde se produzia água da nascente. Percorremos algum tempo por um estradão de terra, onde vimos as antigas minas de estanho e volfrâmio - as Minas do Ramalhoso. Depois, foi só seguir a levada que nos fez chegar ao Viveiro do Torno, que se dedica à produção de trutas. E voltamos de novo à aldeia com a característica paisagem rural de velhos palheiros e cortes de gado. O trilho está muito bem marcado, está a ser limpo, mas anda-se muito bem. É por vezes muito exposto e um pouco difícil devido à sua extensão e altitude elevada. Mas vale a pena pois o percurso tem momentos de muita beleza.

Distância: 14,5 Km
Tipologia: Circular
Duração aproximada: 4H 30M
Grau de dificuldade: Moderado
Partida e chegada: Largo da Pinha
Participantes: Edu e Carla
  


 Início do trilho, no Largo da Pinha
 O nosso anfitrião

 Capela de Santo António
 Aqui podemos escolher o sentido do trilho. Foi-nos dito por dois habitantes que o sentido 2 era mais difícil e foi o que escolhemos. De facto, as subidas são mais íngremes e mais extensas, mas o sentido 1 não será muito melhor.
 o IP 4, sempre do nosso lado esquerdo, mas também o rio nos acompanhou durante algum tempo.










 Entramos numa floresta verdadeiramente encantada e centenária com coníferas a esbarrar o céu de tão grandes e imponentes.

 Pequena casa de abrigo, em ruínas...


 Casa de Guarda Florestal do Alto do Espinho. A primeira casa de Guarda Florestal construída em Amarante em 1919. Aqui podemos descansar um pouco e aproveitar para nos refrescarmos com a água pura da nascente do rio Marão.

 Um túnel escavado na rocha...

 Uma antiga mina...

Porque nos enganamos no caminho, conseguimos ver a Fonte da colina do Sol. Desbravamos caminho até à fonte e valeu a pena. Deparamos com um pequeno lago de águas frescas e limpas e com uma pequena fonte de água pura.



 Daqui foi sempre seguir a levado por entre caminhos florestais.


 Um pequeno video mostra a levada e o caminho que seguimos.


 O Viveiro do Torno, onde se faz a produção exclusiva de trutas para a indústria e para a repovoação dos rios.

 O guarda do Viveiro do Torno



 A pele de uma cobra...
 O regresso à aldeia


Final do percurso, na mesma paragem do autocarro, mais cansados mas muito satisfeitos por termos feito este trilho.