Val de Poldros - Monção

Com o intuito de conhecer a cada vez mais famosa "Aldeia dos Hobbits", seguimos rumo até à Serra da Peneda, mais concretamente a Santo António de Vale de Poldros. O tempo começou ameno, mas chegados ao pequeno povoado, o clima foi piorando. Começamos o percurso mesmo na aldeia, onde ficamos por um momento a apreciar a beleza das casas, que outrora serviram para acolher as pessoas, os brandeiros, que traziam o gado nos meses de verão, regressando às suas povoações a partir de Setembro. Fizemos o trilho por GPS, mas encontramos marcas de  trilhos  pelo caminho, de pequena e grande rota. Andamos por entre vegetação densa, debaixo de chuva e com uma temperatura abaixo do esperado. Atravessamos e subimos montes, onde não faltaram vacas a pastar e desbravamos caminho, através do denso nevoeiro que apareceu de repente. Foi um percurso fácil de fazer, apesar da distância e do tempo, mas valeu a pena. 

Distância: 14 Km

Tipologia: Circular

Duração aproximada: 4H30

Grau de dificuldade: Fácil

Partida e chegada: Santo António de Vale de Poldros

Participantes: Edu, Carla, Serafim ,Paula e Xica

Inicio do trilho em Santo António de Vale de Poldros, junto à "Aldeia dos Hobbits", conhecida assim pela semelhança com a aldeia dos hobbits do filme "O senhor dos anéis".

 As brandas, aldeias de montanha, serviam para acolher populações que se mudavam durante os meses de verão, levando consigo o gado e tudo o que precisavam para viver nesses meses, regressando depois ao vale no mês de Setembro.

 Totalmente desabitada, algumas casas foram transformadas em segunda habitação ou de férias.

 As vaquinhas aproveitando o sol, enquanto ele espreitava...

 Vimos alguns cavalos nesta zona,e esta cavalaria levava uma cria

 Esta pequena aldeia também transformou algumas casas em casas de férias e de turismo

 O tempo começou a mudar drasticamente, começou a chover e o nevoeiro adensou-se.

 Um apiário...

 Olé!!!

Piódão - Foz d `Égua PR 2.1

VOLTAMOS!!!

Após uns bons meses sem caminhar, aproveitamos as férias para visitar de novo a encantadora aldeia de Piódão e fazer um pequeno trilho. Com início no Largo Cônego Manuel Nogueira e seguindo as  placas informativas na aldeia, dirigimo-nos até ao cemitério e começamos a descer por uma zona de bosque que nos abrigou do calor intenso que se fazia sentir.  Durante o percurso avistamos aglomerados de casas e casas isoladas totalmente destruídas ao longo dos anos, assim como os socalcos desenhados na encosta, patamar em cima de patamar, outrora cultivados. O caminho é sempre a descer até Foz d`Égua e chegando lá, esperava-nos uma piscina natural e uma vista de tirar o fôlego. As casas típicas de xisto com as janelas e portas azuis, as pontes em arco, os montes verdes, o som do silêncio, enche-nos o coração de calma. O trilho é circular, mas devido ao extremo calor destes dias, decidimos voltar pelo mesmo caminho, de novo em direção a Piódão. Este trilho está bem marcado e recomendo a todos aqueles que mesmo não gostando de caminhar, que visitem esta aldeia maravilhosa. 

Distância: 5,6 Km

Tipologia: Linear

Duração aproximada: 2H

Grau de dificuldade: Fácil

Partida e chegada: Largo Cônego Manuel Nogueira

Participantes: Edu e Carla

Início do trilho, junto à igreja, no Largo Cônego Manuel Nogueira

Placas informativas dos vários trilhos que existem na região 

 A Casa da Padaria, onde ficamos alojados

 Vista sobre Piódão, conhecida como a aldeia presépio. Classificada como "Imóvel de interesse público", é uma beleza inserida numa encosta da Serra do Açor.

 Xisto e azul...

 A vegetação começa a esconder as casas que outrora existiram.

 Os socalcos esculpidos na Serra.

A lembrar Indiana Jones, a ponte estava interdita à passagem...

 Fugimos um pouco ao trilho e subimos para ver que figura era aquela pendurada num ramo.

 Uma ave que nos pareceu uma águia de madeira, certamente a admirar a vista privilegiada

 Foz d´Égua

 A combinação desta piscina natural, com as casas típicas da região e da natureza envolvente, é simplesmente perfeita. Dos melhores cenários que já vi. Reina a paz e a calma, é maravilhoso.

 O calor convidava a banhos, mas a água estava ligeiramente fresca.

 Na cidade, hoje em dia, é raríssimo ver uma borboleta, aqui há dezenas e andam em grupos.

 Uma salamandra malandra ao sol.

 Esta placa pertence ao PR2, mas tem uma lenda local que achamos interessante

 De novo na aldeia de Piódão, nas suas ruas estreitas, a descer ou a subir, com suas casas de xisto, com telhados de lousa e janelas e portas azuis. VISITEM