Passadiços do Paiva

Engane-se quem pensa que é um passeio à beira-rio. Este passadiço, em madeira, foi inaugurado em Junho e liga Espiunca ao Areinho ao longo da margem do rio Paiva. O percurso é linear, por isso, há a possibilidade de percorrer apenas os cerca de 8 km e neste caso aconselho a começar no Areinho ou voltar para trás e fazer 16 km. Como fomos cinco pessoas, ainda pensamos em levar dois carros e deixar um em Espiunca e outro no Areinho, mas decidimos ir e voltar e fazer assim os 16 km. A paisagem é lindíssima e as praias fluviais existentes, muito convidativas. Como ainda é novidade, eram centenas de pessoas a circular no passadiço. Há alguns desníveis acentuados, ao longo do caminho, mas a verdadeira prova de resistência é os mais de mil degraus que tivemos de subir, mas uma vez lá em cima, fomos compensados pela visão magnifica que temos sobre o vale. Vale muito a pena fazer o passadiço, mas se for apenas para passear, o melhor é começar no sentido Areinho - Espiunca porque o percurso é mais fácil e assim pode desfrutar com mais atenção deste "passeio" magnífico. É recomendável o uso do chapéu pois a exposição solar é elevada.

Distância:8 Km

Tipologia: Linear

Duração aproximada: 3h

Grau de dificuldade: Difícil

Partida: Espiunca/Areinho

Participantes: Edu, Carla, Jorge, Sónia e Manel

 Início do passadiço, em Espiunca

 Nem sempre é em madeira, também sujamos as botas

 Rio Paiva

 É muito importante levar água

 Praia fluvial

 Ponte suspensa, faz lembrar aqueles filmes do Indiana Jones... Para quem ficou com medo, não é obrigatório passar aqui.

 A vista é de tirar a respiração

 Ao longe parece a Grande Muralha da China, mas são só e apenas centenas de degraus para subir

 Ah pois é, subimos e descemos isto tudo...

 Foto do grupo

 Praia fluvial com direito a saltos para a água...

O brinde habitual, desta vez com cinco copos...

Trilho Azenhas de Antas

Nunca tínhamos feito nenhum trilho em Esposende e pelas imagens que vimos na Internet e em folhetos, agradou-nos muito a paisagem e por isso resolvemos fazer este percurso. Mas, as poucas paisagens bonitas que vimos, são realmente as que mostram nos referidos folhetos porque a maior parte do percurso é feito em estrada, em mato denso e descampados cheios de entulho e algum lixo. A beleza do percurso centra-se essencialmente no inicio, onde ao percorrermos junto às margens do rio Neiva, encontramos quedas de água, as azenhas que dão nome ao trilho e algumas praias fluviais. O trilho está muito bem sinalizado, mas na minha opinião, pode tornar-se muito confuso porque em determinados locais, cruzam-se várias rotas e há tantos sinais que temos de ter muita atenção para não seguirmos um trilho diferente. E foi o que nos aconteceu... Em determinado local, e já a chegar à aldeia de Antas, deparamos com apenas dois caminhos, um deles com X e outro com o nome de outro percurso. Pela lógica, seguimos esse percurso pensando que mais à frente encontraríamos o nosso, mas não, andamos cerca de 3 km, sempre a subir até chegarmos à Senhora da Guia. Mas valeu a pena o desvio, porque a vista do miradouro é espetacular. Lá retomamos o caminho de regresso e chegamos ao destino. Já na aldeia de Antas, fizemos mais um pequeno desvio para visitar o Menir, mas o cansaço era tanto que fomos de carro. 

Distância: 12,5 Km

Tipologia: Circular

Duração aproximada: 4H30M

Grau de dificuldade: Fácil

Partida e chegada: Parque de Merendas de Azevedo

Participantes: Edu e Carla

 Inicio do percurso, no Parque de Merendas de Azevedo, aldeia de Antas. Aqui vemos o Trilho Azenhas de Antas como PR1, mas a sinalização que existe no percurso é PR4. 

 "Os meus óculos de sol, que levo pra chorar uuuuhuh" Caminhar fez-me bem e aliviou um pouco a minha tristeza. R.I.P. Guga Maria...

 Anta ou Dólmen (monumento megalítico tumular)

 Dois trilhos diferentes que seguem na mesma direção

 Aqui começa a beleza do percurso, nas margens do rio Neiva

 Ponte de pedra

 Que vontade de dar um mergulho

 São várias as marcas que se encontram nas árvores

 Ruínas "As Azenhas do Minante"Descrita como: "uma verdadeira industria de outros tempos, concentrava num só pólo, azenha de milho, trigo, serração de madeira, engenho de linho e alambique".

 Literalmente debaixo da ponte

 Um clássico...

 Quinta da Malafaia

 As marcações manda-nos para este caminho, mas a dada altura o mato tornou-se tão denso que duvidamos e voltamos para trás.

 Ainda pedimos uma boleia, mas aquelas pernas não ajudaram. Lol

 Voltamos ao percurso e tivemos de abrir caminho entre os arbustos e silvas

 Paragem para almoço e descanso

 São muitas as marcas do Caminho de Santiago

 Antas Futebol Clube. um complexo desportivo ao abandono

 E lá estão elas, as nossas amigas ovelhas

 Neste troço do trilho, são vários os metros que tivemos de andar em cima de entulho.

 Um geladinho para refrescar

 Senhora da Guia

 Menir. Dizem que o tamanho não importa, mas este Menir é bem pequeno...

O brinde ao final de mais um trilho a dois.