PR4 Trilho Anta de Mazes - Lamego

Desta vez, resolvemos fazer um trilho mais fácil e mais pequeno. Ao fazer a pesquisa na internet, encontramos o Trilho Anta de Mazes e agradou-nos muito, mas havia pouca informação sobre se o trilho estaria nas devidas condições e bem sinalizado e por isso, enviei um mail à Câmara Municipal de Lamego para obter essas informações. Lamentavelmente, não obtive qualquer resposta. Ainda assim, decidimos partir à aventura e descobrimos por nossa conta e risco que de facto o trilho está a precisar de ser revisto porque em algumas zonas faltam marcações. Num café da aldeia de Mazes, travamos conhecimento com um funcionário da Junta de Freguesia de Mazes, que nos prometeu falar com o responsável sobre este assunto. Assim como deixamos também, junto ao posto de turismo de Lamego, a sugestão de reverem os trilhos para maior segurança dos caminhantes. O percurso é muito bonito e as gentes locais são de extrema simpatia. Pessoalmente, a aldeia abandonada de Anta, com cerca de 50 casas rústicas com telhados de colmo, impressionou-me bastante. Pensar que em tempos, o que seria uma aldeia cheia de vida, hoje se tornou numa aldeia vazia, de pessoas, mas certamente não de histórias. Fica a vontade de voltar, no Carnaval, para percorrer o PR6 Trilho das Máscaras de Lazarim.

Distância:6.1 Km

Tipologia: Circular

Duração aproximada:  3H30M

Grau de dificuldade: Fácil

Partida e chegada: Aldeia de Mazes

Participantes: Edu, Carla, Jorge e Sónia

 Inicio do percurso, na Aldeia de Mazes

 Selfie

 Em todos os trilhos encontramos estes(as) amigos(as), começamos a achar que andamos a ser seguidos

 O PR4 cruza-se com o PR6, sendo possível juntar os dois e fazer na totalidade os 14,5Km

 É mais ou menos neste local que as coisas se podem complicar. Nesta zona não há qualquer sinalização,pelo que, antes de chegar a estes velhos moinhos, temos de virar à direita e subir o monte

 Aproveitamos para descansar, refrescar e admirar a magnifica vista

 Existem várias placas como esta durante o percurso, mas entre elas, às vezes, a sinalização é inexistente. Aqui e acolá,tivemos de dividir o grupo para encontrar o caminho certo. 

 A chegada à aldeia abandonada de Anta

Este sítio parece tirado de um filme sobre o fim do mundo. São cerca de 50 casas abandonadas pelos pastores da zona. Reina a calma, o silêncio e a solidão.

 Decidimos descansar e almoçar por aqui

 Vista sobre a aldeia abandonada de Anta

 Chuveiro público

 Elas "andem" aí...

 Escola primária, abandonada

 De regresso à Aldeia de Mazes

 O brinde ao fim de mais um trilho. 

Como ainda era cedo, decidimos lanchar na linda cidade de Lamego

E aproveitamos para visitar a Feira Medieval que estava a decorrer junto ao Castelo.

Rota de Manhouce

Domingo, 8h30m, partimos em direção a São Pedro do Sul para mais uma caminhada, percorrendo o PR1 Rota de Manhouce. O percurso começa no largo junto à Escola Primária de Manhouce e optamos por seguir em direção da Quinta das Uchas. Um facto curioso em Manhouce é que quase todas as casas tem na entrada uma placa de xisto com o nome da família que a habita. Estava muito calor mas como passamos por várias povoações e ribeiros, podemos encher as garrafas de água e refrescar a pele. O percurso decorre principalmente por caminhos tradicionais e florestais e no geral faz-se sem grande dificuldade. Há uma parte, já no final do trilho que nos pareceu estar em manutenção e ainda bem porque durante uns bons metros andamos no meio de silvas e arbustos o que nos valeu uns valentes arranhões e um grande susto porque atravessada no meio do caminho, estava uma cobra enorme. Foi muito difícil, mas esperamos que brevemente seja mais fácil andar naquele troço. Já mesmo no final, na aldeia de Lageal, fomos atraiçoados pela chuva, mas uma simpática senhora, habitante local, deu-nos abrigo num pátio coberto. O trilho está no geral bem marcado, embora algumas marcas já estejam a ficar apagadas.

Distancia: 13,1 Km

Tipologia: Circular

Duração aproximada: 5H

Grau dificuldade: Médio

Partida e chegada: Escola primária de Manhouce

Participantes: Edu, Carla, Jorge e Sónia

Início do trilho, no largo junto à escola primária de Manhouce

No mapa da primeira foto é recomendado seguir em direção a Lageal, mas optamos por seguir na direção contrária, para a Quinta das Uchas

A já habitual foto de grupo

Amizades improváveis

Antigo moinho

Pausa para um merecido descanso e para almoçar debaixo deste enorme carvalho com um baloiço num dos seus ramos.

Aldeia de Bondança, onde descansamos e reabastecemos as garrafas com água fresca e onde viemos a saber mais tarde que o habitante mais novo tem 58 anos.

Aqui começa a parte mais difícil do trilho. Tivemos de abrir caminho com os bastões para podermos passar pelas silvas mas mais à frente verificamos que o caminho está em manutenção, já com os arbustos cortados e marcas frescas

A ameaçar chuva, já quase na fase final do trilho

Para quem não sabe, Isabel Silvestre cantou com os G.N.R. a música "Pronúncia do Norte". E também nós além de termos pronúncia do norte, também procuramos caminhos novos para andar.

Igreja de Manhouce

Os quase 5l de água que cada um bebeu não chegou para hidratar

Brindamos a este casal muito simpático, proprietários do café no largo onde começa e acaba o percurso. Prometemos um dia voltar.